quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A VERDADEIRA SABEDORIA SE MOSTRA NA PRÁTICA II

INTRODUÇÃO
Na lição deste domingo, aprenderemos diferenciar conhecimento de sabedoria, onde ambos em um sentido diferenciado de informação, mas, que as três estão interligadas entre si, uma relação de interdependência no significado. Informação é o ato de identificar determinado objeto, é saber que existe algo ou algumas coisas, no entanto o dar nomes e qual o objetivo desses objetos chama-se conhecimento, é saber para que serve, mas como utilizar, projetar, desenvolver, fazer acontecer, somente a sabedoria pode concretizar, portanto, sabedoria é o conhecimento na prática se apropriando da informação primaria.

A CONDUTA PESSOAL DEMOSTRA SE A NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU DEMONIACA (Tg. 3.13-15)
Tiago nos mostra que uma pessoa sabia é aquela que apresenta um bom relacionamento com o próximo e que pratica boas obras. Todas as pessoas que se auto intitulam  sabias devem demonstrar toda a sabedoria com as pessoas que estão a sua volta, sejam elas do convívio cristão ou não, haja vista que, as boas obras do crente deve ser vista, principalmente, pelos de fora da igreja. Não é preciso apresentar uma boa oratória para mostrar que possui uma vasta gama de sabedoria, se não soubermos lidar com os outros. Ser sábio é saber relacionar-se com todos de igual modo, sem com tudo fazer acepção de pessoas, como aprendemos na lição 6 desse trimestre.
Se para chegarmos uma elevada posição social, decorrente de uma falsa ideologia, de nada valerá nossos discursos. Tiago nos ensina que os mestres de sua época estavam se perdendo, não pelo fato de não terem sabedoria, mas a forma como se comportavam ao ministrar diante do povo. Qualquer um pode usar a sabedoria com um grau elevadíssimo de conhecimento ao passar informações precisas e coerentes, no entanto a nossa conduta é que fará valer a nossa apresentação, se o discurso será aceito ou rejeitado.
Tiago ainda enfatiza que existe uma diferença enorme no que tange a sabedoria que vem do alto da sabedoria terrena, e passa com convicção que a fonte da verdadeira sabedoria está baseada no temor ao Senhor (Pv. 9.10), com isso ele deixa bem claro que é no cotidiano onde mostraremos que tipo de sabedoria temos nos, se é a que vem do alto, do pai das luzes ou é a terrena, que ele mesmo diz ser animal e diabólica.

ONDE PREVALECEM A INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE TAMBÉM O MAL (Tg. 3.16)
Hoje em dia, muitos são os problemas de ordem invejosa e facciosa no seio da igreja. Injustiças e perseguições ocorrem, constantemente com nossos irmãos e até mesmo em nome de Deus, onde tomam por base, revelações e visões, que supostamente afirmam ter recebido da parte de Deus, tais pessoas esquecem que Deus é um Deus de paz e não de confusão (1Co. 14.33). Quando a inveja e o sentimento faccioso prevalecem, maldades contra o irmão, mentiras contra o próximo e mexeriqueiros surgem com falsos comentários, tais atitudes, são atos que nenhuma pessoa que frequenta a igreja pela primeira vez gostaria de encontrar no meio dos crentes.

AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA (Tg. 3.17,18)
Quando Tiago apresenta a diferença entre a sabedoria que vem do alto e da sabedoria terrena e demoníaca, ele simplesmente passa para o leitor que é podemos identificar com muita facilidade essa diferença por meio da prática exercida por cada uma delas. Veja a sabedoria que vem do alto ela tem algumas qualidades distintas e a primeira é que ela é pura, não no sentido humano, mas é algo que vem diretamente da parte de Deus para-nos. Além de ter uma natureza pura, a sabedoria que vem de Deus é: paciente, moderada, conciliadora, misericordiosa, tem bons frutos, é imparcial e age com verdade.

CONCLUSÃO
A nossa conduta pessoal demonstrará se temos a “sabedoria do alto” que é pura, pacifica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia; ou se somos portadores da terrena, animal e diabólica, que produz inveja, espirito faccioso, perturbação e obras perversas. Qual o tipo de sabedoria está presente em sua vida? Fomos chamados a não tomar a forma deste presente século, mas para isso precisamos da sabedoria do alto. Só assim produziremos frutos que se coadunam com a sabedoria que vem do alto. Busque a verdadeira sabedoria no Senhor com fé e você será um testemunho vivo do poder de Deus!

Lições Bíblicas, 3º Trimestre de 2014 – A verdadeira sabedoria se manifesta na prática

Adaptado por Raimundo Hélio de Souza

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

VALE A PENA ENSINAR CRIANÇAS TÃO PEQUENAS?

Hoje em dia, quando o assunto é ensinar crianças (0-5 anos), muitos dizem é brincadeira! Não há necessidade de ter alguém ensinando, instruindo, pois ainda não entendem nada e não compreendem nada, só precisa ter alguém disponível que fique com os pequenos numa sala reservada a parte, para que as mães assistam ao culto em paz. Na mente de muitas pessoas as crianças apenas mamam e dormem, além do mais pra quê comprar berçários se qualquer canto da igreja dá para transformar em cama? Será que você já ouviu esses argumentos algum dia? Você já pensou se todos pensassem assim? Vale apena, mesmo, investir tempo e dinheiro com crianças tão pequenas?

Segundo a Bíblia em Provérbios 22.6, o texto é claro quando afirma: “Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviara dele.” Agora, quando deve iniciar essa instrução? Com 6 anos? Com 12 anos? Com quantos anos?
Os estudiosos na área do desenvolvimento infantil, como os psicólogos e pedagogos afirmam que os primeiros 5 anos de vida são primordiais a formação cognitiva da criança. Se esses anos são tão importantes assim para o seu desenvolvimento mental, emocional e físico, será que não são importantes para o desenvolvimento espiritual também? Por que esses anos iniciais são tão importantes assim?

Os primeiros 5 anos de vida da criança são importantes pelo fato de ser tudo novo para ela. É o momento da formação de conceitos sobre tudo que está a sua volta. Com base nas primeiras experiências, tais conceitos podem se tornarem bons ou ruins, certos ou errados, dependendo do grau de experiências que a criança obtiver dentro do período. É nesse período da vida que os atos praticados pelos adultos marcaram a criança pelo resto da vida. Veja alguns exemplos: a criança que nasce em um lar onde os pais são carinhosos, atenciosos, vai formar a ideia de que os adultos são pessoas boas de conviverem e confiáveis. Quando a criança é levada à igreja e se depara com um ambiente limpo e alegre, e lhe é apresentado lideres preparados e preparadas, carinhosos e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Com essas primeiras experiências se forma a base para o desenvolvimento daqui pra frente da criança. É preciso entender que há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.

E a igreja, o que está fazendo para influenciar nossas crianças espiritualmente?

Quando a criança chega na igreja e encontra aquelas pessoas que vão tomar conta delas durante um espaço de tempo e ver a sala limpa, tudo arrumado no seu devido lugar, professoras que louvam e falam de Jesus, ela logo, passara a pensar nas coisas de Deus, pois o objetivo do ensino infantil é levar as nossas crianças a pensarem nas coisas que são do alto desde a sua infância. Cl 3.2 e 2Tm. 3.14-15.

 E por que não investir na formação espiritual de nossos pequenos?

Quando a igreja joga a criança em qualquer parte do templo, sem material de apoio pedagógico, sem facilitadores, impossível aprender, conhecer e amar a Deus, a pensar nas coisas de Deus. É por esses e outros fatores, que se faz necessário a afirmação: “Sim, vale a pena trabalhar em prol de nossas crianças.” Podemos concluir que é essencial ensinar nossas ovelhinhas.

Será mesmo que as crianças de 0 a 5 anos precisam de orientação espiritual?

Quando ouvimos as pregações com base em Mateus 28.18.19. As crianças se enquadram nesse texto? Certamente que sim! Todos tem uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só tem um detalhe, as crianças devem ser ensinadas ao nível de conhecimento delas. Veja que Deus já tinha essa preocupação ao orientar os pais com respeito a educação dos filhos em Deuteronômio 6.6-9. É fato que o dever de educar os filhos é dos pais, mas a igreja não fica isenta de ensinar as verdades bíblicas aos pequenos.
Igreja e família devem andar sempre juntas na educação dos filhos. Se Deus tem a preocupação com a educação de nossos filhos, então, por que não nos preocuparmos com o futuro de nossas crianças, espiritualmente falando? O próprio Deus recomendou que as crianças fossem ensinadas de modo bem natural, onde o aprendizado estivesse relacionado ao dia a dia de cada um, no brincar, comer e no viver. É imprescindível que as crianças aprendam desde cedo quem é Deus e como ama-lo.

Perceba também que o Criador incluiu os pequenos nas celebrações religiosas de Israel. Em Êxodo 13.7-8, por ocasião da pascoa o Senhor orienta os pais a falar para so filhos o motivo pelo qual estavam celebrando a pascoa. Deus sabia que tal ato despertaria alguma dúvida nas crianças, pois se tratava de uma refeição bem diferente da que eles estavam acostumados a participar, por isso o Senhor os colocou na celebração visando, também o crescimento na fé de uma maneira bem natural.

É bem verdade que as crianças passam a maior parte do tempo com seus pais e com isso se não forem instruídos desde cedo, no futuro trará tristezas e decepções à família.  A igreja deve unir-se com a família na missão de ensinar os princípios bíblicos, e levar os pais a manterem uma vida que amem a Deus e o busque diariamente. É em casa, com os pais, que a criança vai aprendendo a ter as primeiras experiências com Deus através do exemplo dos próprios pais e com isso ela terá prazer e alegria em estar na casa de Deus.

Será que elas entendem alguma coisa da Bíblia?

Isaias 54.13 diz: “E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor: e a paz de teus filhos será abundante". Há quem acredite que a Bíblia contem informações muito profundas para as crianças de 1 ano, por exemplo, e por isso ela é apenas para os adultos. Ensinar a Bíblia para crianças pequenas, na faixa etária de 0 à 5 anos, não adianta por que elas não vão entender nada. Em contrapartida, há quem pense que ler a Bíblia para recém-nascido é incentivar a memorização de versículos desde do berço. É bem verdade que não se dar feijoada para crianças e sim o leite, da mesma forma precisamos ensinar as nossas crianças de forma gradativa e na linguagem delas.

O currículo do ensino infantil é baseado em 8  áreas do conhecimento teológico, que são: Deus, Jesus, Bíblia, o mundo natural, a Igreja, a família, os outros e a própria criança.
O dever das professoras de crianças é se comunicar de forma clara, fazendo com que a criança reflita sobre as 8 áreas do conhecimento, elas precisam aprender sobre Deus e até encontrar Deus na Palavra tanto quanto os adultos.

Que atitude devemos tomar com nossas crianças?

"Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão".
* Deus dá muito valor a cada pessoa. A criança está incluída.
* A criança foi criada a imagem de Deus (Gen. 1:27)
* A criança se comunica com deus na sua linguagem
* Das crianças pertence o reino dos céus (Mateus 19:13-15)

Que atitude devemos tomar?

Muitos dos adultos falam que a igreja é uma família, mas, que tipo de família é essa que não abre espaço para os pequeninos? Tiago nos ensinar que a acepção de pessoas é pecado. Tg. 2.1-4. Quando não priorizamos ou valorizamos nossas crianças na igreja, não estamos praticando a acepção?
O que a igreja deve fazer para ajudar as crianças a chegarem a “unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus”?

Então, o que fazer com as crianças?

Quando se estuda o ministério de Jesus, fica fácil entender o modo mais apropriado de trabalhar com crianças, mesmo porque Jesus envolveu os principais aspectos da vida humana e com isso cuidou das necessidades de cada um, nas áreas:
· Físicas (Mateus 14:13-21)
· Sociais ( Mateus 9:9-12)· Mentais (Lucas 4:22)
· Emocionais(Marcos 5:1-20)
· Espirituais (João 4)

Você aceita o desafio de trabalhar com crianças?

Quando lemos em Mateus 25.40, nos deparamos com um relato em que Jesus expõe aqueles que iriam lidar com crianças. Quem está de fora, ao ver, diz que é um trabalho humilde, sem muita recompensa, o trabalho com crianças, mas que na verdade é uma obra importantíssima e valiosa. As crianças, também precisam de orientação espiritual. O que está faltando é pessoas com disponibilidade que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos. Lembre-se:

Um médico pode curar doenças
Um dentista pode cuidar dos dentes
Seus pais podem lhe dar carinho e amor
Seus amigos podem ensiná-la a brincar em conjunto
Seus avós podem falar-lhes sobre o passado
A televisão pode mostrar-lhes o mundo

Mas... Quem vai ensinar essa criança que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou-lhe seu Filho para morrer por todos? Quem?

Raimundo Hélio de Souza

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A LÍNGUA E O FALAR

Qual foi a última vez que você falou o que não devia, no tempo errado e de maneira inadequada?

Você é alguém que fala muito (pelos cotovelos)?

Você conhece alguém que de tanto falar bobagens, de tanto falar dos outros, de tanto reclamar e murmurar da vida e de todos é geralmente evitado e rejeitado nas rodas de conversa?

Você conhece líderes e esposas de líderes que comprometeram (ou comprometem) seus ministérios por falar demais? Por sempre estarem dizendo que são vítimas de perseguição, por amaldiçoarem “inimigos”, por uma eterna insatisfação com as circunstâncias?

Você alguma vez já se arrependeu por ter falado pelo impulso do momento, no calor das emoções?

Bem vindo ao mundo do tropeço nas palavras!

Um cavalo bravo que precisa de freio, um leme de uma grande embarcação, um fogo incendiador, uma fonte de águas, uma árvore produtora de frutos. Assim é a língua (Tg 3.3-12).

Como já abordado na lição sobre “O cuidado de falar”, precisamos:

– Ter cuidado com o falar fora do tempo: Há um tempo certo para falar as coisas, e para ficar calado (Ec 3.7). Falar uma verdade, ou tecer uma crítica ou comentário, implica em discernir o momento oportuno. Falar a coisa certa no tempo errado poderá resultar em grandes transtornos. Antecipar a fala, ou falar tardiamente não atitudes que implicam na falta de sabedoria.

– Ter cuidado com o modo de falar: Controlar a maneira de falar, principalmente quando sentimentos de indignação, raiva e ira nos envolvem, não é tarefa muito fácil. Nossas palavras geralmente carregam e expressam no tom os nossos sentimentos. Gritar ou levantar o tom da voz é uma das maneiras de manifestar indignação. Desenvolver a inteligência emocional que nos leva a pensar não antes de falar é um grande desafio a ser alcançado. A grande questão aqui não é a de não demonstrar os sentimentos no falar, mas de perder o controle dos sentimentos e da fala.

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15.1)

“A língua serena é árvore de vida, mas a perversa quebranta o espírito.” (Pv 15.4)

– Ter cuidado com o que falar: O conteúdo da fala do cristão deve estar livre de mentiras ou jogos semânticos. Mentir descaradamente ou dissimuladamente é pecado. O diabo é o pai da mentira. Uma meia-verdade é também uma meia-mentira. Tentar dissimular através do falar e de jogos semânticos diante de pessoas inteligentes demonstra a falta de inteligência do dissimulador. Palavras de baixo nível não devem fazer parte do vocabulário do cristão. Há pessoas que antes de falar mentiras aos outros, mentem para si mesmos, enganando o seu coração (Tg 1.26). As pessoas falam mentiras para conquistar ou manter-se em posições já conquistadas. Há pessoas que falam para difamar, injuriar, denegrir, humilhar, etc. Tenhamos cuidado com o que falamos, pois seremos julgados por isso.

“Está na boca do insensato a vara para a própria soberba, mas os lábios do prudente o preservarão.” (Pv 14.3)

“A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama estultícia.” (Pv 15.2)

“A língua dos sábios derrama conhecimento, mas o coração dos insensatos não procede assim.” (Pv 15.7)

– Ter cuidado com o local de falar: Há locais adequados para determinados tipos de conversar, discussões, etc. O ambiente deve ser considerado na ora de pronunciarmos algumas palavras, de revelarmos alguns fatos, ou de denunciarmos alguns erros. Questões que ganharam publicidade ampla talvez precisem ser esclarecidas na mesma proporção. As instâncias de discussões e soluções de problemas devem ser respeitadas. Muita bobagem e questões desnecessárias já foram faladas dos púlpitos das igrejas, e em salas da Escola Dominical

– Ter cuidado com a responsabilidade de falar: Omitir a fala pode ser considerado um ato de covardia e conveniência egoísta. Na direção do Espírito, fundamentado em princípios bíblicos, o crente não deve temer falar ou se posicionar diante das mais diversas questões que envolvem o cotidiano na família, trabalho, escola, igreja, etc., mas sempre considerando as questões aqui citadas. Como já citado, quanto maior o conhecimento e a posição eclesial, maior será o juízo divino sobre a fala (Tg 3.1).

– Ter cuidado com o "para quem falar": Há pessoas que não podem ouvir certas coisas, que logo distorcem, ou ainda tratam de contar para "todo o mundo", mesmo sendo questões restritas e delicadas. São os tagarelas ou fofoqueiros. Fuja dos tais. 

Haverá casos em que você falará no tempo, do modo, no local, da maneira, e a coisa certa, e mesmo assim sofrerá retaliações, incompreensões e perseguições por isso. Não tema! Confie em Deus, o justo juiz, que a seu tempo, e da sua maneira julgará a questão.

Tenhamos cuidado com a língua. Que ela esteja sob o controle do Espírito! 

UMA EBD PROMISSORA...

A EBD em Algimar vem construindo um ambiente muito prazeroso para o estudo sistemático da Palavra de Deus, cada classe com seus respectivos professores tem desenvolvido uma aprendizagem dinâmica e proveitosa, onde os alunos presentes aprendem de forma lúdica o conhecimento bíblico. Será que você vai querer ficar estacionado na ignorância, quando se tem a oportunidade de crescer na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Participe você também da Escola Bíblica Dominical e aprenda mais de Deus e passe a andar nos passos do Mestre Jesus.






domingo, 3 de agosto de 2014

DEZ RAZÕES PORQUE MEU CASAMENTO É FELIZ

Por Josué Gonçalves

1. TRATAMOS UM AO OUTRO COMO SE DEVE TRATAR UM FILHO/A DE DEUS. Quem trata bem o filho, alegra o coração do seu Pai.
2. DESCOBRIMOS O PRAZER DE SERVIR UM AO OUTRO. Servir é uma forma de dizer, eu me importo com você.
3. NÃO USAMOS O SILÊNCIO COMO ARMA CONTRA O OUTRO. O diálogo não pode morrer, se não o casamento morre.
4. APRENDEMOS A RESPEITAR E TRATAR COM DIGNIDADE UM FAMÍLIA DO OUTRO. Quem me ama, respeita as pessoas que são importante para mim.
5. GOSTAMOS DE VIAJAR PARA CONHECER LUGARES NOVOS. Quando não quebramos a rotina, a rotina nos quebra.
6. RESPEITAMOS O GOSTO UM DO OUTRO, SEM FAZER EXIGÊNCIAS TOLAS. Casar é conviver de forma inteligente.
7. NUNCA FALAMOS MAL UM DO OUTRO PARA QUEM QUER QUE SEJA. Fidelidade é honrar o outro na ausência.
8. PROCURAMOS CULTIVAR O ROMANTISMO. Um casamento sem romantismo, é como uma casa sem acabamento.
9. INVESTIMOS SEMPRE EM NOSSA VIDA SEXUAL, PARA MANTER DO AMOR ACESO. O sexo serve como termômetro de um casamento.
10. ELOGIAMOS MAIS DO QUE CRITICAMOS. Os benefícios de um elogio, é sempre maior do que os da critica.

sábado, 2 de agosto de 2014

O CUIDADO AO FALAR E A RELIGIÃO PURA

O cuidado com o falar está diretamente relacionado com a verdadeira espiritualidade, com a religiosidade pura e imaculada.

Enquanto escrevo o presente texto, me sinto ainda inconformado com algumas palavras ouvidas que não condizem com a verdade de um determinado contexto. Observemos algumas questões que envolvem o cuidado com o falar:

1 – Cuidado com o falar fora do tempo

Há um tempo certo para falar as coisas. Falar uma verdade, ou tecer uma crítica ou comentário, implica em discernir o momento oportuno. Falar a coisa certa no tempo errado poderá resultar em grandes transtornos. Antecipar a fala, ou falar tardiamente não atitudes que implicam na falta de sabedoria.

2 – Cuidado com o modo de falar

Controlar a maneira de falar, principalmente quando sentimentos de indignação, raiva e ira nos envolvem, não é tarefa muito fácil. Nossas palavras geralmente carregam e expressam no tom os nossos sentimentos. Gritar ou levantar o tom da voz é uma das maneiras de manifestar indignação. Desenvolver a inteligência emocional que nos leva a pensar não antes de falar é um grande desafio a ser alcançado. A grande questão aqui não é a de não demonstrar os sentimentos no falar, mas de perder o controle dos sentimentos e da fala.

3 – Cuidado com o que falar

O conteúdo da fala do cristão deve estar livre de mentiras ou jogos semânticos. Mentir descaradamente ou dissimuladamente é pecado. O diabo é o pai da mentira. Uma meia-verdade é também uma meia-mentira. Tentar dissimular através do falar e de jogos semânticos diante de pessoas inteligentes demonstra a falta de inteligência do dissimulador. Palavras de baixo nível não devem fazer parte do vocabulário do cristão. Há pessoas que antes de falar mentiras aos outros, mentem para si mesmos, enganando o seu coração (v.26). As pessoas falam mentiras para conquistar ou manter-se em posições já conquistadas. Há pessoas que falam para difamar, injuriar, denegrir, humilhar, etc. Tenhamos cuidado com o que falamos, pois seremos julgados por isso.

4 – Cuidado com o local de falar

Há locais adequados para determinados tipos de conversar, discussões, etc. O ambiente deve ser considerado na ora de pronunciarmos algumas palavras, de revelarmos alguns fatos, ou de denunciarmos alguns erros. Questões que ganharam publicidade ampla talvez precisem ser esclarecidas na mesma proporção. As instâncias de discussões e soluções de problemas devem ser respeitadas.

5 – Cuidado com a responsabilidade de falar

Omitir a fala pode ser considerado um ato de covardia e conveniência egoísta. Na direção do Espírito, fundamentado em princípios bíblicos, o crente não deve temer falar ou se posicionar diante das mais diversas questões que envolvem o cotidiano na família, trabalho, escola, igreja, etc., mas sempre considerando as questões aqui citadas.

Haverá casos em que você falará no tempo, do modo, no local, da maneira e a coisa certa, e mesmo assim sofrerá retaliações, incompreensões e perseguições por isso. Não tema! Confie em Deus, o justo juiz, que a seu tempo e forma julgará a questão.

Quanto ao ouvir

Ouvir é uma capacidade que precisa ser desenvolvida, pois nos torna mais sábios, uma vez que ouvindo aprendemos, refletimos, ponderamos. Pais, administradores, chefes, gerentes, pastores, professores  e outros em posição de liderança precisam ouvir seus liderados. Ouvir mais e falar menos é uma atitude prudente. A Bíblia nos alerta “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”

Para concluir, a nossa fala “religiosa” precisa estar em sintonia com a nossa prática “religiosa”, ou seja, o nosso discurso e as nossas boas obras precisam caminhar de mãos dadas na estrada do viver cristão.

Ninguém está isento de tropeçar no falar, a grande questão é se aprenderemos com os tropeços, para que assim possamos nos livrar de grandes quedas.

O presente conteúdo servirá também para a lição 8 “O cuidado com a língua”, que tratará praticamente das mesmas questões, pois ter cuidado com o falar é ter cuidado com a língua.

Abreu e Lima-PE, 01/08/2014.